terça-feira, 29 de novembro de 2011
UEL vota propostas eleitorais para Reitor(a)
O processo de eleição para reitor(a) e vice-reitor(a) da UEL está sendo discutido em todos os Centros da Universidade. As propostas, vindas do Conselho Universitário, neste último semestre de 2011, foram encaminhadas aos Centros para votação e retornaram para o C.U para que fossem votadas e deferidas.
As propostas vindas do C.U para os Centros com a pauta da paridade de voto para reitor(a) foram:
1) 70% para docentes, 20% técnicos-administrativos, 10% discentes
2) 70% para docentes, 15% técnicos-administrativos, 15% discentes
3) 33% para docentes, 33% técnicos-administrativos, 33% discentes
Na 6ª reunião de Departamento de Comunicação do CECA, dia 5 de Outubro, a proposta do item 1) foi vencedora em votação. Os representantes discentes desta reunião, a saber: Yuri Martinez, Alice Zeitune, Andressa Gongora e Beatriz Bevilaqua (com justificativa de falta Juliana Mastelini), votaram pelo voto paritário que é o sistema vigente de voto na UEL, o item 3), compreendendo que essa proposta é a que melhor corresponde, dentre as apresentadas, à democracia universitária e representação estudantil da Universidade na escolha de seu reitor ou reitora. Conforme ata da reunião em que foi decidida a proposta vencedora, não consta os detalhes da votação, tais como número de votos ou esclarecimento da defesa da proposta eleita. Informo, por meio do CACOM, que o sistema vigente (item 3)) perdeu por uma diferença de 2 a 4 votos, num quórum de aproximadamente 21 pessoas.
Após convocado um Conselho Deliberativo pelo DCE, com presença de alguns Centros Acadêmicos e demais estudantes, foi deliberado que votássemos no Conselho Universitário pelo sistema de voto paritário vigente (item 3)). Com a ressalva de que o melhor sistema de votação seria o VOTO UNIVERSAL, em que cada pessoa corresponde a um voto, independendo de área de atuação, número ou grau - se docente, discente ou técnico-administrativo.
A decisão final deste processo seria feita no dia 26 de Novembro, mas após a reunião do C.U, foi prorrogado esta data para DIA 5 DE DEZEMBRO, SEGUNDA-FEIRA, para então ser definido o rumo do processo eleitoral para reitor(a) da UEL. Sabendo que neste dia a maioria dos estudantes estarão de férias, os conselheiros que representam os estudantes devem propor que esta votação seja adiada para o ano de 2012, pelo motivo citado. Caso não haja este acordo, foi deliberado pelo Conselho Deliberativo que os representantes discentes votem pelo voto paritário vigente.
O CACOM apoia a proposta do Voto Universal como sendo a maneira mais democrática e representativa de voto dentro da Universidade. Visto a importância deste processo para o futuro das decisões políticas da UEL e ao pouco tempo que temos para nos posicionarmos, defendemos, no mínimo, a proposta do voto paritário, sistema vigente (item 3)).
Mande seu comentário!
terça-feira, 22 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
Restaurante Universitário - Ato contra a repressão
Restaurante Universitário - Ato contra a repressão, um álbum no Flickr.
Fotos: Juliana Benetti
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Londrina vai discutir transparência e controle social
Londrina realiza no próximo dia 30, a 1ª Conferência Municipal da Transparência e Controle Social (Consocial). A comissão organizadora do evento é composta por 23 entidades representativas da sociedade civil londrinense, além de representantes de Conselhos Municipais e Poder Público.
A conferência é aberta à população e será realizada no auditório do Sindicato dos Contabilistas de Londrina (Sincolon). De acordo com os organizadores, "o objetivo é debater a transparência e estimular a participação da sociedade no acompanhamento e controle da gestão pública."
Nesta sexta-feira (18) e na próxima terça-feira (22), serão promovidas duas pré-conferências, das 19h00 às 22h00, no auditório do Colégio Estadual Marcelino Champagnat, que fica na rua São Salvador, 998. A participação em uma pré-conferência confere o direito de participação da Conferência Municipal.
As discussões se darão em cima de quatro eixos temáticos:
1 - Promoção da transparência pública e acesso à informação e dados públicos;
2 - Mecanismos de controle social, engajamento e capacitação da sociedade para o controle da gestão pública;
3 - A atuação dos conselhos de políticas públicas como instâncias de controle;
4 - Diretrizes para a prevenção e o combate à corrupção.
O evento faz parte dos preparativos para a Consocial Nacional, convocada pela Controladoria Geral da União (CGU) para 18 a 20 de maio de 2012. A 1ª Consocial é uma realização da Controladoria-Geral da União (CGU), tem como tema central "A Sociedade no Acompanhamento e Controle da Gestão Pública" e o objetivo principal de promover a transparência pública e estimular a participação da sociedade no acompanhamento e controle da gestão pública, contribuindo para um controle social mais efetivo e democrático.
Já a Consocial Municipal acontecerá na quarta-feira (30), no auditório do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRC), localizado na rua Espírito Santo, n. 199, com credenciamento a partir das 17h30.
Mais informações no site http://www.consocial.cgu.gov.br/
Palestra com Nei Lopes
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
“Quem são de fato os encapuzados?” - ATO EM REPÚDIO À REPRESSÃO!
Os estudantes estão se organizando em seus Centros Acadêmicos para um ato público em repúdio às palavras proferidas em público, pelo ex-REItor da Universidade Estadual de Londrina, onde usa os termos "maconheiros, terroristas, mal-cheirosos e tanto outros adjetivos pejorativos para se dirigir aos estudantes que lutam pela autonomia universitária, contra a repressão e suas bandeiras históricas.
SE NÃO CONCORDA COM O QUE É DITO PELOS FASCISTAS, JUNTE-SE A NÓS!
QUINTA FEIRA, DIA 17/11
12h00 NO R.U DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Confirme sua presença no ATO também pelo facebook!
Traga cartazes, faixas, depoimentos, música, sua "garapa do ódio" e venha somar nesta manifestação pelos direitos de um Movimento Estudantil que luta por uma Universidade Pública Gratuita de Qualidade e para TODOS!
_____
Carta redigida pelos estudantes:
“Quem são de fato os encapuzados?”
Essa pergunta foi feita pelo ex-reitor Wilmar Marçal. Para ele são “hematófagos, mal cheirosos e terroristas”. A questão não é quem somos, mas sim, por que estamos encapuzados? Se assim estamos é porque não somos “um bando de preguiçosos que querem a mídia como emblema de existência”. Não somos uma espécie em extinção. Somos estudantes que trabalham durante a graduação para mantermos nossa subsistência e comprarmos nossos livros, muitos viajam ficando longe de suas famílias para realizar os estudos, não somos contemplados por políticas de permanência e ainda sim somos rotulados como “predadores do dinheiro público”.
É lamentável e previsível que o ex-reitor da UEL venha a público manifestar sua solidariedade com o reitor da USP, João Grandino Rodas, que acaba de acionar 400 policiais, tropa de choque, helicópteros, cavalaria, bombas e submetralhadoras para por fim à ocupação da reitoria. Para ele, não há mal nenhum em se violar a autonomia universitária e transformar a Universidade de São Paulo em uma área militarizada.
Tal postura é previsível, pois Marçal, enquanto foi reitor da UEL, tentou emplacar um plano de segurança muito parecido com o plano de Rodas, que previa o cercamento completo junto com policiamento dentro do campus. Marçal sofreu uma rejeição imensa da comunidade universitária, inclusive vendo naufragar suas aspirações em seguir uma carreira política. Pode ser daí que brota o seu rancor.
Sua carta destila muitos preconceitos. Chamar os estudantes de terroristas e defender a ação policial para uma questão política, mostra sua concordância com os métodos da ditadura militar. Mais do que isto, Marçal expressa um ódio de classe àqueles que batalharam para ingressar na universidade pública e que exigem que o direito à educação seja pleno, com moradia, alimentação, transporte e outras condições de permanência.
Assim como Rodas, o ex-reitor defende a elitização da universidade, que deveria em seus sonhos reacionários extinguir os estudantes de humanas, os estudantes que ingressaram tardiamente na universidade, provavelmente porque a dura batalha cotidiana pela sobrevivência os impediu de passar no vestibular aos 17 anos.
É preciso reafirmar: os 73 presos da USP, assim como os mais de 3 mil jovens que votaram a greve na USP pela retirada da PM do campus e fim dos processos aos lutadores são estudantes sim. Negar isto, chamando-os de baderneiros, maconheiros ou terroristas é um recurso ideológico bem conhecido das ditaduras e governos nazistas e fascistas. Temos em nossa “origem embrionária” não a cadeia, como pensa o ex- reitor, mas a educação.
Centros Acadêmicos de: História, Ciências Sociais, Comunicação, Biologia, Serviço Social, Arquitetura, Educação Física, Geografia, Agronomia, Artes Visuais e DCE - UEL
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Reunião do Comitê em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável
Ato contra demissão dos cobradores | Fotos
Ato contra a demissão dos Cobradores - Dentro do Terminal |
Comitê pelo Passe Livre - Londrina
Imagens: Yuri Martinez
Nota sobre a USP
Por Isabela Cunha; apoiado por todos os integrantes do C.A.